A artilharia antifenomenológica n'as palavras e as coisas de Michel Foucault

O leitor do presente estudo, efetivamente minha dissertação de mestrado, defendida em 2016 (UFPR), encontrará a recomposição do processo de formulação das três teses antifenomenológicas presentes n’As palavras e as coisas (1966), de Michel Foucault (1926-1984), reveladas pelo importante texto de Gerard Lebrun (1930-1999), Note sur la phénoménologie dans Les Mots et les Choses (1989), o qual consta como ANEXO 2, com tradução inédita em português.

Michel Foucault divide As palavras e as coisas em duas partes: a primeira composta pelos seis primeiros capítulos a qual denominamos (para os nossos fins) O quadrilátero da linguagem, e a segunda pelos quatro últimos a qual denominamos (também para os nossos fins) A analítica da finitude. A partir dessa divisão, na qual ademais Lebrun estabelece a sua leitura, precisamente o seu recorte da presença da fenomenologia no livro, nós abrimos as duas partes que integram o nosso estudo: a primeira, mais longa apresenta uma leitura integral do livro, precedida pela questão de método que o embasa, buscando indicar a inseparabilidade entre uma arqueologia das ciências humanas e uma arqueologia da fenomenologia; a segunda, bem mais curta, promove um cotejo entre o texto de Lebrun e o livro, objetivando expor as teses antifenomenológicas formuladas por Foucault e reveladas por Lebrun. Ainda aqui, buscamos generalizar as presenças de Merleau-Ponty e de Sartre, tendo em vista as indicações de que ambos, geracionalmente anteriores, mas contemporâneos de nosso autor, se integram muito embora tacitamente, ao escopo do que denominamos artilharia antifenomenológica em nosso estudo.

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